Desde sua fundação, em 2005, a Agência do Bem já demonstrava uma caminhada a passos largos. Como exemplo, o projeto Escola de Música e Cidadania, que começou com apenas 20 alunos, hoje se faz presente em seis estados brasileiros, já tendo passado pela vida de aproximadamente 14.000 alunos. Ou poderia ser citado seu trabalho em rede, que soma mais de 800 ONGs impactadas, mais de 26 fóruns de capacitação e dezenas de editais realizados em apoio a iniciativas sociais nas mais diferentes áreas de atuação. Mas os números não param, e os comentários do fundador da Agência do Bem, Alan Maia, resumem um pouco dessa história: “Recordo de momentos e conquistas marcantes, como a primeira vez que fizemos a expansão dos nossos projetos, em 2010, chegando a Vargem Pequena e Cidade de Deus. Depois a ida de nossa orquestra a Paris, em 2013. E também a chegada em São Paulo, assim como a expansão nacional de nossos projetos, em 2018. Mas existem aquelas conquistas discretas do cotidiano, alunos, pessoas e famílias que são impactadas por nossas ações e que são vitórias muito emocionantes”.
Mas como a jornada não é feita somente de conquistas, além dos desafios vindos da pandemia, Alan relembra momentos de prova para a instituição: “a pandemia atrapalhou todos os nossos planos, inclusive a comemoração dos 15 anos. Historicamente, vivemos um momento de difícil transição em 2012 e 2013, com reformulação do estatuto, mudança de sede e recomposição de todo corpo diretivo da instituição. Em 2015, tivemos a mais radical retração financeira da história da Agência do Bem. Foram episódios muito difíceis do ponto de vista emocional, motivacional, mas que foram superados. A pandemia também será”. Olhando para os desafios à frente, Alan sempre se pergunta como será o ano seguinte: “Como trabalhamos com contratos de patrocínio anuais, é muito dura essa imprevisibilidade. Em quinze anos já tivemos muitos altos e baixos, mais altos do que baixos, graças a Deus. Mas é uma realidade torturante”.
Apesar dos muitos obstáculos, projetos e sonhos fazem parte da rotina da Agência do Bem, e imaginando-se um cenário futuro, passados outros 15 anos, está a possibilidade de romper novas fronteiras: “Acredito que, se a conjuntura favorecer, em tempos de maior estabilidade econômica e política no país, teremos condições de expandir ainda mais nossos projetos pelo Brasil. E já temos planos, inclusive, de expansão internacional. E eu acredito muito nisso”.
Mesmo com tantas realizações, sempre há espaço para novas aspirações, como exemplifica Alan: “Ter uma sede central, própria, com sala de ensaios pra nossa orquestra, espaços para reuniões e oficinas. Também fortalecer nossa experiência de rede, com mais recursos e visibilidade em apoio às organizações comunitárias. Acima de tudo, sonho com o dia em que teremos maior estabilidade financeira, um fundo patrimonial, por exemplo, que nos dê mais segurança operacional”. Esperamos que no futuro esse informativo traga novamente os registros concretizados do que um dia foi sonho. A todos que fizeram e fazem parte dessa história, PARABÉNS!