A Agência do Bem foi listada novamente no ranking realizado pela entidade suíça The Dot Good como a 19° melhor ONG do Brasil. A organização subiu três posições quando comparado ao ranking do ano passado. Esse avanço reflete o empenho e a dedicação da instituição ao longo do último ano. O The Dot Good realiza a classificação e o ranking de organizações do terceiro setor com base em uma série de critérios que avaliam a governança, a transparência, o impacto e a inovação dessas entidades.
A Orquestra Jovem da Guanabara foi convidada a se apresentar no 3º Encontro de Orquestras do Sudeste Brasileiro, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. O evento é um festival anual que reúne jovens músicos, professores e grupos orquestrais para que possam demonstrar suas habilidades, aprimorar seus conhecimentos técnicos e celebrar a inclusão social por meio do aprendizado musical.
Ao todo, 600 pessoas participaram das atividades do encontro, que contou com apresentações musicais e exibições culturais. Entre os concertos orquestrais, destaca-se o repertório apresentado pela Orquestra Jovem da Guanabara no Teatro Municipal Trianon, que contou com músicas como “Rap da Felicidade”, “Trenzinho Caipira” e “Esse é Meu Brasil”.
“A viagem nos tirou da nossa zona de conforto, mas também proporcionou grande aprendizado. Tivemos a chance de conhecer outras orquestras e vivenciar momentos emocionantes através da música. Foi uma experiência enriquecedora em todos os sentidos”, comentou Giovanna Ferreira, violinista da OJG.
A possibilidade de participar de um evento dessa magnitude é, sem dúvida, um marco para cada um dos integrantes da Orquestra Jovem da Guanabara. Mais do que uma simples apresentação, o festival proporcionou aos jovens a oportunidade de se conectarem com músicos de outras regiões, trocarem experiências e se inspirarem mutuamente.
No mês de agosto, a Agência do Bem celebrou 19 anos de existência, uma trajetória marcada por desafios e conquistas, sempre guiada pela missão de promover o desenvolvimento humano em áreas de vulnerabilidade social por meio da educação. Fundada na comunidade Beira-Rio, na zona oeste do Rio de Janeiro, a organização ampliou significativamente seu impacto ao longo dos anos.
“É muito emocionante ver onde estamos hoje, o quão longe a Agência do Bem chegou, presente nas cinco regiões do Brasil, e até em outro país. Pessoalmente, eu nunca parei para listar esses destinos nem enumerar em quantas comunidades estaríamos presentes com nossos projetos. Mas diria que sempre olhamos para o futuro com coragem, com vontade de fazer o bem pelos quatro cantos do planeta, conhecer pessoas, fazer conexões positivas e contribuir, de verdade, para tornar o mundo mais justo e mais feliz para todos”, disse Alan Maia, fundador da Agência do Bem.
Entre os principais projetos da organização, destaca-se a Escola de Música e Cidadania (EMC), que atualmente opera 35 polos de ensino em sete estados brasileiros e em Portugal, tendo atendido cerca de 23.000 crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda desde sua fundação.
Beatriz Mello, ex-aluna do polo Vargem Grande, compartilha seu testemunho: “A EMC teve um impacto drástico na minha vida. Antes de participar das aulas, eu era extremamente tímida. Com as interações no projeto e com a oportunidade de participar de apresentações musicais com a orquestra, minha postura mudou e isso teve um impacto muito positivo na minha auto-estima”, relata Beatriz Mello, que participou das aulas da Agência do Bem dos 10 aos 18 anos, integrou a Orquestra e Coro Nova Sinfonia, e hoje é colaboradora da organização, atuando como assistente de projetos.
CONVOCAÇÃO DE MÚSICOS PARA OJG 2024
VIOLA
1- Rafaela Cristina da Silva da Rocha;
2- Lucas de Sousa Miguel;
3- Ana Julia Braga manfrinio;
4- Giovanna Ferreira Rodrigues;
5- João Vitor Gomes Clementino.
VIOLONCELO
1- Daniel Almeida Bezerra;
2- Jessuah de Almeida Gonzaga.
TROMPA
1- Talita do Nascimento Abrão dos Santos;
2- Davy Costa de Lima;
3- Rebeca Marcele do Nascimento Abrão dos Santos.
TROMBONE
1- Gabriel Prata dos Santos;
2- Filipe Gabriel Ramos Villas Boas.
TUBA
1- Gabriel Lopes de Oliveira.
PERCUSSÃO
1- Kael Felipe dos Reis Silva Juvêncio.
TROMPETE
1- Thiago Alves da Veiga;
2- Alexandro Pires Mesquita;
3- Miguel de Souza da Rocha.
4- Gabriel Ramos de Souza
No dia 25 de julho de 2023, em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino – Americana e Caribenha , integrantes da EMC promoveram uma transmissão ao vivo intitulada “Herança e Identidade”.
O evento teve como objetivo apresentar o contexto histórico dessa data e sua relação com o tema pedagógico da EMC para o ano: a Pluralidade Cultural do Brasil e da América Latina. A mediação ficou a cargo de Renanda Cicera, supervisora de polo da EMC, que conduziu um diálogo enriquecedor com três convidadas: Lorena Lacerda, supervisora da EMC São Paulo; Agata Christie, doutoranda em música pela UFRJ; e Millena Barbosa, mestranda em preocupação imensa com o que vamos oferecer, para valer a pena a presença de todos.
Cada detalhe é muito bem pensado, começando pelo tema do fórum, o local e os palestrantes. Nosso objetivo é possibilitar o aprendizado entre as organizações do terceiro setor”, contou Beatriz Tavares, articuladora da Rede do Bem.
Para garantir a participação, é necessário preencher o formulário digital de inscrição que pode ser encontrado no site da Agência do Bem e nas redes sociais da organização.
Em sua 26ª edição, o evento continua a trazer temas pertinentes e relevantes, demonstrando seu compromisso em manter as ONGs atualizadas sobre as tendências e desafios do setor. educação e professora de cidadania da EMC.
Durante o evento, foram apresentados dados sobre a desigualdade no ambiente de trabalho, destacando a sub-representação de mulheres negras em cargos de liderança e as disparidades salariais.
As palestrantes enfatizaram a importância da representatividade em espaços de tomada de decisão,
ressaltando como a presença de mulheres negras nesses ambientes pode inspirar e motivar futuras
gerações. A gravação do evento está disponível no canal do YouTube da Agência do Bem.
No dia 19 de julho, Cláudia França, coordenadora executiva da Agência do Bem, foi entrevistada no programa CJC NEWS, da Rede Internacional de Televisão (RIT TV), para falar da sua experiência à frente da instituição. Durante a entrevista, Cláudia apresentou os projetos da organização, discutiu os desafios na gestão de uma instituição do terceiro setor e destacou a importância da profissionalização das entidades sociais. Para assistir à entrevista completa, acesse o link abaixo no youtube da Agência do Bem.
A Agência do Bem anunciou no final do mês de julho a abertura das inscrições para a 26ª edição do Fórum da Rede do Bem – Rio de Janeiro. O evento acontecerá no dia 13 de agosto, das 14h às 17h30, no teatro da Biblioteca Parque, no Centro do Rio de Janeiro.
Na ocasião, serão abordados dois temas relevantes para organizações do terceiro setor: a importância da pauta ESG para ONGs e o encontro do G20 Social, que tem o objetivo de ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do encontro de potências mundiais.
“Participar do Fórum é sempre uma oportunidade de fazer networking, aprender mais sobre o terceiro setor e aprimorar-se tecnicamente. Por isso, nós temos uma preocupação imensa com o que vamos oferecer, para valer a pena a presença de todos. Cada detalhe é muito bem pensado, começando pelo tema do fórum, o local e os palestrantes. Nosso objetivo é possibilitar o aprendizado entre as organizações do terceiro setor”, contou Beatriz Tavares, articuladora da Rede do Bem.
Para garantir a participação, é necessário preencher o formulário digital de inscrição que pode ser encontrado no site da Agência do Bem e nas redes sociais da organização.
Em sua 26ª edição, o evento continua a trazer temas pertinentes e relevantes, demonstrando seu compromisso em manter as ONGs atualizadas sobre as tendências e desafios do setor.
Os alunos dos 34 polos das Escolas de Música Cidadania tiveram a oportunidade de demonstrar os
conhecimentos adquiridos em sala de aula nos recitais comunitários realizados durante o mês de julho. Estes eventos, dos mais aguardados no calendário pedagógico, promovem a confraternização entre professores, assistentes e parentes dos alunos, além de permitir a integração entre a comunidade do entorno e a equipe do projeto.
Este ano, as exibições foram inspiradas pelo tema pedagógico do ano , “Pluralidade Cultural do Brasil e América Latina”.
Além de música, os palcos da EMC receberam apresentações de oficinas de cidadania. No polo de Manaus, os alunos produziram um vídeo relatando o que lhes traz felicidade e suas expectativas para o futuro. Já no polo de Vicente de Carvalho, na zona norte do Rio de Janeiro, os alunos de canto coral apresentaram um repertório abordando diferentes estilos musicais brasileiros, demonstrando a riqueza e diversidade cultural do país.
Em Portugal, os alunos foram convidados a pensar em melhorias nos bairros em que vivem, e o resultado foi a apresentação de maquetes demonstrando as principais mudanças que gostariam de ver, como melhor coleta de lixo, segurança e residências mais coloridas.
“O recital é um momento muito especial. É uma ocasião em que o aluno percebe sua conquista, seja pela evolução de sua arte ou pela própria técnica musical. Eu vivi isso e até hoje guardo esse sentimento que só o recital proporciona”, afirmou Miguel Almeida, supervisor de polos da EMC e ex-aluno do projeto.
Esses eventos promovem o engajamento da comunidade, fortalecem os laços entre alunos, professores e familiares, e celebram a dedicação e o esforço de todos os envolvidos no processo educativo.
Nos domingos dos dias 16, 23 e 30 de junho, a Orquestra e Coro Nova Sinfonia subiu aos palcos do Teatro dos Grandes Atores, localizado no Shopping Barra Square, para apresentar ao público o concerto com a temática “Clássicos Brasileiros”.
“É maravilhoso estar de volta aos palcos e poder fazer aquilo de que gosto, com pessoas de quem gosto. Esse repertório foi maravilhoso e acredito que cada um pode mostrar o seu talento. No final, eu falei com algumas pessoas, e todos ficaram muito emocionados, principalmente a minha família. Amo fazer parte deste grupo”, relatou Evelyn Castilho, violinista da OCNS.
O público foi agraciado com um repertório que celebrou a riqueza e a diversidade da música brasileira, contando com músicas como “O Guarani”, de Carlos Gomes, “Mourão”, de César Guerra-Peixe, adaptada por Francisco Carriço, e “Lua, lua”, composta por Esther Scliar. A peça “Mulungu Fuloriô”, de Antônio Vaz, trouxe um toque de regionalismo, seguida pela “Suíte Vila Rica”, de Mozart Camargo Guarnieri, com adaptação de Vitor Damiani.
Após a sequência de concertos, a Orquestra e Coro Nova Sinfonia retoma os ensaios semanais para se preparar para a próxima temporada, que acontecerá no mês de outubro.
