Desde o mês de fevereiro as Escolas de Música e Cidadania estão recebendo inscrições para as aulas do 1° semestre nos polos do Rio de Janeiro e de outros cinco estados brasileiros. As aulas inaugurais começaram no fim de fevereiro, mas as inscrições vão até meados de abril. O projeto é gratuito e inclui uniforme, material de estudo e instrumento. As vagas são limitadas. Para ter acesso ao formulário de inscrição, os responsáveis devem acessar os links disponíveis no site das Escolas de Música e Cidadania, de acordo com o polo de preferência.
É com esta edição que o informativo da Agência do Bem, o Bem Me Quer (BMQ) completa a marca de 150 edições. Nele, mais de 700 matérias foram publicadas, contendo muitas histórias de esforço e superação. Produzido mensalmente, o veículo é responsável por trazer as principais ações e notícias relativas à organização e aos trabalhos com parceiros. Todo o material é distribuído por meio digital, sendo replicado nas redes sociais, no site da instituição, em polos das Escolas de Música e Cidadania e para uma média de cinco mil e-mails cadastrados.
O fundador da Agência do Bem, Alan Maia, conta que o propósito do Bem Me Quer é ter de forma regular um diálogo com a sociedade, com os doadores, com os beneficiários e com todos os interessados na atuação da Agência do Bem. Segundo ele o BMQ é parte primordial da comunicação da instituição: “eu acredito muito na importância da comunicação para uma OSC (Organização da Sociedade Civil), uma comunicação bem-feita é o que nos permite construir uma boa reputação, demonstrar transparência, prestar contas e mostrar a efetividade e resultados das nossas iniciativas”.
Perguntado se possui alguma história favorita em meio a tantas já produzidas, Alan afirma não ter apenas uma, mas várias que guarda com carinho e que se emociona até hoje quando revisita edições passadas. “são momentos de recordações que me tocam e que me fazem recordar a importância do nosso trabalho e do sacrifício que muitas vezes a gente precisa se impor para atingir resultados tão bonitos e impactar positivamente as vidas de tantas e tantas pessoas”. Conta o fundador da Agência do Bem.
A marca de 150 edições, realizada de forma contínua, demonstra claramente a importância dada pela Agência do Bem de comunicar, de forma efetiva, as vitórias que vem conquistando ao longo de 17 anos de atuação.
Nos dias 25 e 26 de março, no Parque Marapendi, no Recreio dos Bandeirantes, a Agência do Bem realizou pela primeira vez a Jornada Pedagógica. O evento teve como proposta reunir todo o corpo pedagógico do projeto das Escolas de Música e Cidadania.
Os encontros de planejamento pedagógico e reunião da equipe são atividades históricas no calendário da EMC. Este ano, porém, devido aos desafios de crescimento de polos, optou-se por realizar um encontro de maior duração e com um formato que permitisse uma maior participação entre os colaboradores.
Além de ser um momento único de consolidação e de construção participativa, o evento também teve a função de integração da equipe, reunindo todos os atores dos 27 polos espalhados por 6 estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Santa Catarina e Distrito Federal. “O evento serviu para dar as boas-vindas e acolher os novos parceiros, professores e assistentes de polo, deixando-os por dentro da cultura organizacional do projeto e reforçando a missão e o compromisso coletivo de cada colaborador”. Explica Monique Agnes, Coordenadora Pedagógica da Agência do Bem.
Cerca de 100 colaboradores participaram das atividades propostas. O desafio proposto este ano, levando em consideração a expansão histórica do projeto, é como facilitar o processo de implementação da identidade pedagógica das Escolas de Música e Cidadania em todos os polos do Brasil, aglutinando saberes e conhecimentos regionais das organizações parceiras. Segundo Monique, foi adotada a ideia de construir um planejamento participativo entre todos os atores do projeto de modo que o resultado seja uma grande “colcha de conhecimentos e saberes” que contribuirão para aulas mais dialógicas partindo do conhecimento de mundo de todos os estudantes.
Tendo como temática pedagógica deste ano a Sustentabilidade e os Direitos Humanos, os colaboradores tiveram a oportunidade de participar de palestras e atividades com especialistas no assunto. Essas ações, de troca entre especialistas e colaboradores, são fundamentais para que todos os envolvidos construam uma visão compartilhada sobre o tema pedagógico que será trabalhado com os alunos do projeto e para que exista uma identidade do projeto em todos os polos.
A Jornada Pedagógica representa um marco histórico no projeto das Escolas de Música e Cidadania. O resultado de dois dias de intensas trocas entre toda a equipe pedagógica terá reflexos na forma como são ensinados os conteúdos em sala de aula e, em última análise, nos alunos do projeto. Estes são, inclusive, o motivo central pela existência da nossa organização.
“Mudou tudo! Mudou a minha vida. Me ajudou porque estava em depressão, aumentou a minha autoestima!”, afirma Viviane Ferreira, participante do Beirart, projeto de geração de renda por meio do artesanato desenvolvido pela Agência do Bem em parceria com o Instituto Syn.
O relato acima foi colhido na pesquisa anual de avaliação de impacto social do projeto. Entre os destaques da pesquisa, a melhora em aspectos de ordem emocional, como melhora na autoestima, perspectivas futuras e sensação de maior autonomia em suas vidas foram os principais benefícios percebidos pelas participantes
Quando questionadas sobre como elas entendem o que é ser mulher no contexto em que estão inseridas, a maioria das respostas continham palavras como: coragem, luta e bravura. Essas palavras têm relação com o dia a dia desafiador para a maioria dessas mulheres, que acabam acumulando múltiplas funções dentro de casa como o cuidado das crianças.
“Eu sou tudo dentro da minha casa!”, a resposta da participante Elizimar Machado evidencia como as mulheres que participam do projeto tem a consciência do papel essencial que cumprem no cotidiano familiar.
Entre os dados quantitativos levantados pela pesquisa, o impacto na geração de renda das participantes se destaca: cerca de 6 em cada 10 mulheres afirmam que a participação no Beirart contribuiu para um aumento de 25% na renda familiar.
Levando em consideração que 71% das mulheres relataram que apenas uma pessoa da casa, na maioria dos casos o marido, é responsável pela renda da família, a possibilidade de auxiliar nas despesas, com renda oriunda da venda dos seus produtos, é um movimento que traz maior senso de autonomia, empoderamento e sensação de melhora no dia a dia e nas perspectivas futuras.
Buscando acompanhar o nível de aprendizado dos alunos das Escolas de Música e Cidadania, o maestro da Orquestra e Coro Nova Sinfonia, Vitor Damiani, realizou o processo de audição com os estudantes do projeto no início do mês de fevereiro. A audição tem como objetivo testar o nível de domínio do aluno em relação ao seu instrumento musical. É nesse momento que o aluno tem a oportunidade de demonstrar suas habilidades, a evolução do seu aprendizado e o seu comportamento no palco. O encontro aconteceu no Recreio dos Bandeirantes e contou com a participação de 65 alunos das EMC.
Contemplado pelo Programa Petrobras Socioambiental, o projeto Escolas de Música e Cidadania inaugura oito novos polos localizados na região metropolitana do Rio de Janeiro e que margeiam a Baía de Guanabara.
O movimento de expansão ocorre nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. A chegada das Escolas de Música e Cidadania nessas localidades representa, para centenas de jovens de baixa renda, a possibilidade de acesso a serviços culturais que podem impactar positivamente o rumo de suas vidas.
Quando analisado o impacto social através das Escolas de Música e Cidadania os dados são contundentes: quando comparados com os índices nacionais, alunos do projeto tem 9 vezes menos chance de repetência escolar, 53 vezes menos chance de gerar uma gravidez na adolescência, e índice zero de envolvimento com criminalidade ou cometimento de ato infracional.
É essa a transformação que os polos das Escolas de Música e Cidadania causam nos territórios em que estão localizados e que agora se expande para oito novas localidades no estado do Rio de Janeiro.
Com a abertura dos novos polos, também é esperada a criação da Orquestra Sinfônica da Guanabara, composta pelos alunos mais destacados do projeto e selecionados por meio de audições previstas para o segundo semestre de 2022.
Este ano, portanto, se inicia com as Escolas de Música e Cidadania dando um grande e caloroso abraço social na Baia de Guanabara e lutando pela melhora nos indicadores sociais dos municípios em que estamos chegando!
No dia 16 de fevereiro, no Barra Prime Office, ocorreu a Abertura das Escolas de Música e Cidadania. O evento reuniu as instituições parceiras responsáveis pelos polos do projeto no Rio de Janeiro e também contou com a participação remota, através de transmissão online, dos polos da Agência do Bem localizados em Florianópolis, Fortaleza, Lauro de Freitas, Jaguariúna e Distrito Federal.
No encontro foram apresentados importantes tópicos sobre as Escolas de Música e Cidadania como o histórico do projeto, os desafios que surgiram ao longo de 16 anos de atividade, as linhas de financiamento que viabilizam as atividades, indicadores de impacto social e as perspectivas para o ano de 2022.
Este ano as Escolas de Música e Cidadania terão 27 polos, localizados em seis estados brasileiros, remunerando 68 professores e atendendo cerca de 2.000 alunos. Para viabilizar o processo de expansão do projeto, que este ano conta com onze novas localidades, a equipe da Agência do Bem tem trabalhado com afinco e dedicação.
“Os desafios da coordenação pedagógica são enormes. A construção do trabalho coletivo da equipe tem sido incansável e de muita dedicação neste momento que antecede o início das aulas letivas”, afirma Monique Agnes, coordenadora pedagógica do projeto. Para Monique, atuar em um projeto com a dimensão das Escolas de Música e Cidadania é uma oportunidade de estar em contato com diferentes contextos e realidades. “Como educadora social considero importante estar em uma posição de entender as especificidades locais sem esquecer os processos metodológicos que norteiam o projeto. É ter um olhar sensível às demandas locais, sem esquecer o trabalho em conjunto com uma agenda global de educação”, finaliza.
Novos desafios, senso de responsabilidade e vontade de fazer bem feito norteiam este início de ano nas Escolas de Música e Cidadania.
No último dia 19 de Fevereiro, os alunos das Escolas de Música e Cidadania que tem interesse em compor a Orquestra e Coro Nova Sinfonia, passaram pelo processo de audição com nosso maestro Vitor Damiani e o regente Carlos Sarria.
A audição tem o propósito de selecionar 42 alunos que farão parte da Orquestra e Coro Nova Sinfonia.
É com muita alegria e satisfação que anunciamos os alunos aprovados para compor a Orquestra e Coro Nova Sinfonia em 2022.
FLAUTA DOCE:
Julia Mendonça do Nascimento
FLAUTA TRANSVERSA:
Luanna Santos de Carvalho da Silva
CLARINETA:
Luan Guilherme Santos de Carvalho da Silva
TROMPETE:
Anderson Mattos Faustino
TROMBONE:
Davi Gomes de Oliveira
VIOLINO:
Ana Carolina da Silva Lourenço
Julyane da Silva Almeida
Larissa Oliveira Pimentel
Moisés Gomes de França de Oliveira
Natleen Jasmine da Silva Lima
Roberta Bragança Macedo
Sabrina Alves Vieira
Thalita Feitosa do Nascimento Matias
Vitória Regina Batista da Silva Natividade
VIOLA:
Ana Caroline Nascimento de Vasconcelos
Maria Clara Moraes de Lira
Vinícius da Silva Lima
VIOLONCELO:
Fabrício Ferreira Cassiano
CORAL:
Ana Carolina Lourdes Pereira
Andryele Soares Pires
Clarice Nunes de Almeida
Gianny Oliveira da Silva
Jeniffer Brito de Oliveira
Júlia Oliveira Pizaforte Pontes
Luís Dilipe M. I. I. Rodrigues
Maria Cecília Vieira de Paula
Maria Clara de Jesus R. Gonçalves
Patrícia Nascimento de Vasconcelos
Samuel de O. Dantas
Thiago Pitanga
Yasmin Santos Monteiro
PERCUSSÃO:
Wanderlei Santos de Souza
Parabéns aos selecionados!
Para fechar o ano de 2021, a equipe da Agência realizou uma pesquisa com os patrocinadores da ONG, com o objetivo de captar e compreender notas e opiniões. Assim, será possível melhorar ainda mais a relação com parceiros e, principalmente, o trabalho realizado.
Alguns importantes indicadores foram analisados, como: organização e condução dos projetos; atendimento da Agência do Bem e seus colaboradores; metodologia pedagógica utilizada; divulgação das logomarcas; a periodicidade de envio de relatórios de atividades e de informativos mensais contendo os acontecimentos dos projetos; relacionamento institucional; entre outros.
E para alegria de toda a equipe da ONG, a Agência do Bem obteve 100% de satisfação de todos os patrocinadores, com quase todas as respostas indicadas como “muito satisfeito”. A direção da ONG entende que a confiança com os patrocinadores é vital para o bom andamento de todos os projetos.