A Orquestra Jovem da Guanabara foi convidada a se apresentar no 3º Encontro de Orquestras do Sudeste Brasileiro, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. O evento é um festival anual que reúne jovens músicos, professores e grupos orquestrais para que possam demonstrar suas habilidades, aprimorar seus conhecimentos técnicos e celebrar a inclusão social por meio do aprendizado musical.
Ao todo, 600 pessoas participaram das atividades do encontro, que contou com apresentações musicais e exibições culturais. Entre os concertos orquestrais, destaca-se o repertório apresentado pela Orquestra Jovem da Guanabara no Teatro Municipal Trianon, que contou com músicas como “Rap da Felicidade”, “Trenzinho Caipira” e “Esse é Meu Brasil”.
“A viagem nos tirou da nossa zona de conforto, mas também proporcionou grande aprendizado. Tivemos a chance de conhecer outras orquestras e vivenciar momentos emocionantes através da música. Foi uma experiência enriquecedora em todos os sentidos”, comentou Giovanna Ferreira, violinista da OJG.
A possibilidade de participar de um evento dessa magnitude é, sem dúvida, um marco para cada um dos integrantes da Orquestra Jovem da Guanabara. Mais do que uma simples apresentação, o festival proporcionou aos jovens a oportunidade de se conectarem com músicos de outras regiões, trocarem experiências e se inspirarem mutuamente.
Entre os principais projetos da organização, destaca-se a Escola de Música e Cidadania (EMC), que atualmente opera 35 polos de ensino em sete estados brasileiros e em Portugal, tendo atendido cerca de 23.000 crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda desde sua fundação. 
Durante o evento, foram apresentados dados sobre a desigualdade no ambiente de trabalho, destacando a sub-representação de mulheres negras em cargos de liderança e as disparidades salariais.
Para garantir a participação, é necessário preencher o formulário digital de inscrição que pode ser encontrado no site da Agência do Bem e nas redes sociais da organização.
O público foi agraciado com um repertório que celebrou a riqueza e a diversidade da música brasileira, contando com músicas como “O Guarani”, de Carlos Gomes, “Mourão”, de César Guerra-Peixe, adaptada por Francisco Carriço, e “Lua, lua”, composta por Esther Scliar. A peça “Mulungu Fuloriô”, de Antônio Vaz, trouxe um toque de regionalismo, seguida pela “Suíte Vila Rica”, de Mozart Camargo Guarnieri, com adaptação de Vitor Damiani.
“Eu acredito que o momento mais importante do 6° Fórum da Rede do Bem de São Paulo foi a hora em que cada organização presente pôde se apresentar e assim potencializar conexões entre elas. Nada é mais a cara da Rede do Bem do que ser um lugar de network entre instituições sociais”, relatou Elio Raymundo, presidente da Agência do Bem. Durante o evento, foi entregue o 2° Prêmio Eny Moreira de Direitos Humanos para a Comissão Arns, reconhecendo o trabalho da Comissão na luta pela justiça social.