2 de maio de 2024

Comprometida com os mais elevados padrões de transparência e governança institucional, a Agência do Bem iniciou no mês de abril, os procedimentos necessários para a realização da auditoria de suas demonstrações financeiras e balanços patrimoniais. A auditoria é realizada pela Audisa, empresa especializada neste tipo de serviço e referência no terceiro setor.

O processo de auditoria envolve uma revisão minuciosa dos registros financeiros, documentos comprobatórios, controles internos e procedimentos adotados pela Agência do Bem para garantir que a organização segue as corretas normas contábeis exigidas pela legislação brasileira.

Esta etapa fortalece a confiança pública na organização, garantindo a credibilidade perante doadores e parceiros institucionais. “O processo contribui para o aprimoramento contínuo da governança e da gestão financeira, alinhando-a às melhores práticas do setor”, destaca Alan Maia, fundador da Agência do Bem, sobre a importância desta medida.

Ao adotar essa iniciativa de transparência, a Agência do Bem reafirma seu papel como organização da sociedade civil engajada em construir uma relação de confiança e prestação de contas com todos os seus públicos de interesse, promovendo a credibilidade e a excelência em suas ações.

Para celebrar o Dia Internacional da Cultura Cigana, comemorado em 8 de abril, os alunos do polo da EMC do Picoto, em Braga, Portugal, pintaram a bandeira que representa os grupos ciganos e realizaram o hasteamento desta em frente ao polo. Durante o evento, músicas tradicionais foram tocadas, contribuindo para uma atmosfera de respeito e celebração, simbolizando uma forma de honrar a história dos povos ciganos e celebrar a diversidade cultural da sociedade portuguesa.

No dia 5 de abril, a Rede do Bem anunciou o vencedor do Prêmio Eny Moreira de Direitos Humanos. A premiação, criada no ano passado, tem o objetivo de manter vivos os ideais e a luta pela defesa da democracia da advogada Eny Moreira através do reconhecimento das mais destacadas iniciativas nacionais, empreendidas por organizações, coletivos ou pessoas físicas na defesa dos direitos humanos.

Este ano, a organização selecionada foi a Comissão Arns, criada em homenagem ao Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, conhecido por seu ativismo em defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. A principal missão da organização é monitorar e denunciar violações de direitos humanos, além de atuar em várias frentes, incluindo violência policial, direitos indígenas, questões carcerárias e os direitos de minorias e grupos marginalizados.

“Apesar de ser uma organização nova, fundada em 2019, a Comissão Arns tem se destacado pela qualidade do seu trabalho em defesa de grupos historicamente marginalizados no Brasil”, destaca Elio Moreira, idealizador da premiação.

Com esta iniciativa, a Agência do Bem reforça seu compromisso em destacar e valorizar esforços significativos no campo dos direitos humanos no país. A escolha da Comissão Arns como vencedora deste ano não apenas honra o legado de Dom Paulo Evaristo Arns, mas também sublinha a importância da persistência e da dedicação contínua na luta pela justiça e equidade

No começo de abril, iniciaram-se as atividades do novo polo das Escolas de Música e Cidadania, localizado no bairro social de Fujacal, na cidade de Braga, em Portugal. Com previsão de atendimento de 40 crianças em aulas de violão, clarinete, violino e oficinas de cidadania global, o polo destaca-se pela pluralidade cultural dos alunos atendidos.

“Os nossos alunos provêm de diversas origens étnicas, culturais e socioeconômicas, abrangendo tanto portugueses de etnia cigana e não cigana, como imigrantes de diferentes países, continentes e línguas. Esta diversidade enriquece as nossas salas de aula, fomentando o diálogo intercultural e a aprendizagem mútua. A diversidade cultural na sala de aula não apenas define, mas também fundamenta a metodologia do projeto, sendo a interculturalidade o pilar central do planejamento pedagógico”, comenta Patrícia Azevedo, diretora da Agência do Bem em Portugal.

O cenário de multiculturalidade dos alunos do polo de Fujacal apresenta-se como uma excelente oportunidade para abordar temas importantes para a formação cidadã como inclusão social, rejeição à xenofobia e a importância do respeito às diferenças. Além de portugueses, o polo conta com alunos brasileiros, indianos, chineses, poloneses e italianos. 

Com o início das atividades no novo polo, o projeto Escolas de Música e Cidadania opera simultaneamente com 34 polos, sendo 25 no Rio de Janeiro, 8 distribuídos pelos estados de São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Amazonas e Distrito Federal, além dos dois polos localizados na cidade de Braga, em Portugal.